1º DIA DE 2012. Como foi minha virada.


 Como todo homem casado, eu me incluo, passei a virada do ano na casa dos parentes da esposa, geralmente a casa da sogra, e sempre, sempre as melhores datas festivas o homem casado deve passar na casa dos parentes da esposa. Já li em algum canto que , não me recordo onde,  são duas as felicidade de um homem casado: o dia do casamento, e o dia do divórcio. Ainda não tive a segunda felicidade.
Bem, voltemos a virada de ano.Findado o ano velho todos se cumprimentaram, claro que tem aqueles que você foge para não cumprimentar, seja por falta  de afinidade , seja pelo hálito insuportável. O som "ambiente" da festividade vinha de um carro, cuja tampa traseira era sustentada por um cabo de madeira, o ano devia ser 97 ou 99, não mais do que isso. Ao menos as músicas eram decentes, tinha Zé Ramalho, Jorge Vercílio, enfim  MPB.
Saí para ver os fogos, não vi, ouvi estrondos terríveis, procurei no céu as lindas luzes coloridas dos fogos e alguém me disse : vamos sair daqui senão podemos ser atingidos por esses rojões.
As mulheres da festa. Não eram belas e nem se vestiam belas.Com raras exceções. Os homems uma lastima. Tinha até homem de luto.
Não tinham nada que salvasse aquela virada, pensei comigo, nem uma conversa agradável. O povo era ruim de prosa. Lembrei que estava com meu fone de ouvido. Conectou o fio no celular e passei a desfrutar do que eu queria realmente. A tecnologia me salvou.
Na hora de ir embora , é outro momento de felicidade de um homem casado, me despedi rapidamente de todos, entrei no meu carro, liguei o som, Djavan cantava, aguardei minha esposa e filha, cerca de 20 minutos, e finalmente pude tomar o rumo do meu aconchegante lar.

Um feliz 2012 a todos.

MUSEU PARA ESCRITORES EM BRASÍLIA

A Associação Nacional dos Escritores (ANE) inaugurou, em sua sede no DF, o primeiro museu no Brasil destinado a preservar a memória dos escritores que contribuíram para a cultura do país.

Diferentemente de outros espaços destinados a mostrar o passado de apenas um autor, geralmente instalados em sua residência, o Museu do Escritor tem como proposta reunir exemplares raros, peças e pertences de todos os escritores brasileiros. Durante o passeio, é possível encontrar raridades como o exemplar em manuscrito da obra O Quinze, de Raquel de Queiroz, e a primeira edição impressa com tradução para vários idiomas do famoso poema de Castro Alves - Navio Negreiro.
O acervo é constitído de doações de escritores e familiares de pessoas que fizeram parte da literatura brasileira. Para contribuir com a preservação desta memória, os interessados em doar peças, pertencentes ou exemplares raros podem entrar em contato com o diretor do local, o escritor Napoleão Valadares.

Local: Associação Nacional dos Escritores
Endereço: SEPS EQS 707/907 Bloco F - a lado do Instituto Cervantes
Segunda a Sexta, das 9h às 12h e das 14h às 16h.  
Preço:Entrada fanca  - Informações: (61) 3244-3576




Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

ESCREVER- SENA SIQUEIRA

Juntar, Juntar, Juntar ...
Juntar letras.
Juntar palavras.
Juntar frases, períodos, páragrafos, capítulos, ... Um livro. Uma Vida.

Juntar.
Juntar estrofes. Rimas. Sem rima.
Métrica. Sem métrica.
Compasso
Com passo
Sem passo.

Pensamentos
e
Sentimentos.

Juntar
Razão
e
Emoção
e
Sensação
e
Intuição.

Poesia é intuição.
Prosa é razão.
Poesia é emoção.
Prosa é sensação.
Sensação: é prosa? só? É poesia? E razão? E intuição?

Sensação
Razão
Emoção
Intuição
É tudo prosa. Tudo é poesia.
É ser. É viver.
É escrever.
É salvação.

Sena Siqueira (escritora brasiliense)
fonte: Recanto das Letras
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3322413

PASQUALE CIPRO NETO - Os centavos e a porcentagem

Há alguns anos, a Fuvest exigiu uma conta simples: o quadrado de 10%. Sabe qual foi a resposta mais votada? 

Estava na capa de um site, ontem: 90% dos alunos do 9º ano das escolas públicas não sabem fazer contas com centavos. No mesmo site, na seção de economia, lia-se isto: "Prévia da inflação tem alta de 6,56% no ano e fecha acima da meta".

Pois bem. Os pequenos não sabem lidar com centavos, e os grandes não sabem lidar com porcentagem. A julgar pelo que muitas vezes se ouve no rádio e na TV, não são poucos os apresentadores que não sabem que centavo é uma de cem partes iguais em que se dividem algumas moedas (a nossa, no caso). Não fosse assim, não ouviríamos com certa frequência algo como "O dólar fechou cotado a um real e setecentos e noventa e quatro centavos" (R$ 1,794). Pois é, caro leitor, até Pedro Bó sabe que um real tem cem centavos, de modo que setecentos e noventa e quatro centavos de real correspondem a R$ 7,94 (sete reais e noventa e quatro centavos). Se o dólar fechou a um real e setecentos e noventa e quatro centavos, acabou o dia a R$ 8,94 (R$ 1,00 + R$ 7,94).

Em se tratando de dinheiro, para muita gente o que vem depois da vírgula é centavo... Se há três casas depois da vírgula, não há centavos; há milésimos. Como a situação é do tipo "casca de banana", muitas emissoras adotaram a tática de fugir do problema. Sabe como? Foi criada a leitura "escadinha", encerrada no último algarismo do valor do dólar: "O dólar fechou cotado a um real sete nove quatro". Sete nove quatro o quê?

O mais engraçado é que, quando o dólar fecha em algo como 1,790, os locutores persistem: "O dólar fechou cotado a um real, sete nove zero". Pelo jeito, esse pessoal acha que 1,790 é diferente de 1,79. Não é, caro leitor. Nesse caso, bastaria dizer que o dólar fechou a um real e setenta e nove centavos (sim, centavos).

Sabe por que pimpolhos e marmanjos vão mal quando se trata de centavos e de porcentagem? Porque a coisa já começa mal na leitura, que revela desconhecimento daquilo que se lê, o que, por sua vez, revela que o aprendizado e o ensino... A leitura ruim é sintoma da falta de aprofundamento na questão, fator que geraria o entendimento do processo (e não a decoreba).

O caro leitor já percebeu o que ocorre no título sobre a inflação? Releia-o, por favor. Se a prévia da inflação tem alta de 6,56% no ano, informa-se que o índice prévio aponta para 6,56% de acréscimo sobre o índice anterior. Suponha um índice anterior de 5% e uma alta de 6,56%. Qual seria o índice deste ano? Seria de 5,328% (é só fazer a conta).

O que ocorre não é nada disso. Para ir direto ao ponto, o título que traduziria a notícia seria mais ou menos assim: "Prévia da inflação aponta índice anual de 6,56%, superior ao teto da meta". Curto e grosso: o índice é ou será de 6,56%, o que não significa que a inflação terá alta de 6,56%, mas que, grosso modo, o custo dos produtos e serviços que norteiam o cálculo da inflação subirá 6,56%.

Não é por acaso que, há alguns anos, a Fuvest pediu aos candidatos uma conta simples: o quadrado de 10%. Sabe qual foi a resposta mais votada? Foi 100%, é claro. O quadrado de 10% é 1%, caro leitor. É só saber ler: 10% significa 10 em relação a 100, ou seja, 10:100, que é o mesmo que 10/100, que é o mesmo que 1/10, que é o mesmo que 0,1. Experimente multiplicar 1/10 por 1/10 (ou 0,1 por 0,1). O que dá? Dá 1/100, ou seja, 1%, ou seja, 0,01, ou seja...

Tudo começa pelo nome, não? Então tudo começa pelo entendimento dos nomes e das formas de expressão desses nomes, o que nada mais é do que o começo do entendimento de seja lá o que for. É isso.

More aos 88 anos o ator e diretor Sérgio Britto

Sergio Britto era um dos construtores do moderno teatro brasileiro, com a criação do Grande Teatro Tupi. Em entrevista ao Correio Braziliense em junho de 2009, Sérgio Britto, que na época tinha 86 anos, estava cheio de vigor e vida. Um vulcão, como ele definiu durante a reportagem. Nos últimos tempos, havia emendado projetos com linguagens e dramaturgias diferentes, numa produtividade impressionante. De 2002 até 2009, fez o exímio Longa jornada dia e noite adentro (do norte-americano Eugene O%u2019Neill), As pequenas raposas (da norte-americana Lilian Helman), Sergio 80 (monólogo do carioca Domingos de Oliveira), Outono e inverno (do sueco Lars Norén) e Jung e eu (também de Domingos Oliveira). 



COMENTO 
Perdemos uma referência do nosso teatro. Sérgio Brito não se destacou apenas por suas qualidade artíticas inquestionáveis, mas pela pessoa que era: perspicaz, inteligente, de linguagem agradável e culta, mas nunca rebuscada. Era uma espécie de ator pesquisador, não era o ator que apenas interpretava, era o ator que conhecia o que interpretava e do que falava. Adeus grande ator.

Roner Gama  



ENTREVISTA UMBERTO ECO- O MESTRE DOS LIVROS


FONTE Conteúdo livre

Casamento- HOMENS SENSÍVEIS


Estive no primeiro sábado deste mês, 3 de dezembro, num casamento coletivo, entre eles minha prima Angelita. Foi em um bairro chamado P-Norte ( um dia explico porque no DF os bairros tem nome de Letras e pontos cardeias), na cidade de Ceilândia -DF. Cheguei e o conúbio coletivo já havia iniciado.
A igreja Católica, na divisa entre duas quadras, um templo grande com teto forrado de material sintético, o corredor de acesso ao altar estava todo enfeitado com tapete vermelho, flores e folhas artificiais e todo aquele pano que desconheço o nome.Estava tudo muito bonito. 
Mas o que mais me chamou a atenção foi a emoção do noivos. Estavam mais emocionados do que as noivas. Pensei : nós homens mudamos. Hoje não temos medo e externar nossas fraquezas, nossas emoções.   
O noivo de minha prima é um rapaz simpático e diria até bonito, olha aí outro sinal de que nós homens mudamos , homem achando outro bonito, a noiva estava bela.

Bom, parabéns aos recém casados, alguns, e aos que renovaram os laços matrimoniais, entre estes minha querida prima Angelita.

Por Roner Gama

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