Há dois anos e meio era libertada a ex Senadora INGRID BETANCOURT, sequestrada pelos narcoguerrilheiros das FARC.
A senadora relata em livro os duros dias vividos na selva colombiana sob vigilância constante dos selvagens narcoguerrilheiros das FARC. O livro é "NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE."
Ela esteve no programa do Jô, vejamos :
2ª Parte
"TUDO QUE ATACA A DIGNIDADE HUMANA É UM ERRO" , Ingrid Betancourt
NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE.
Marcadores: Brasil , LITERATURA
ALTAMIRO CARRILHO.
Altamiro nasceu na cidade de Santo Antônio de Pádua
(RJ), em 21 de dezembro de 1924. Formou seu primeiro conjunto em 1950. Anos
mais tarde manteve um programa na TV Tupi, em horário nobre, época em que gravou
o seu famoso maxixe "Rio Antigo", conquistando um grande respeito e
reconhecimento por todo o Brasil.
Atualmente apresenta-se com seu conjunto de choro por diversas
cidades brasileiras, com sucesso absoluto. Em um show alegre e descontraído,
conta algumas histórias da música popular brasileira ao lado de seu
selecionadíssimo e apurado repertório, que também traz arranjos de música
clássica em ritmos brasileiros. Freqüentemente, apresenta-se com orquestras
sinfônicas por todo o território nacional e em diversos países, exercitando
assim o seu lado erudito.
Compositor de versatilidade extraordinária, já
compôs cerca de 200 músicas dos mais variados ritmos e estilos. Com 60
anos de carreira, tem mais de 100 gravações entre discos, fitas e
CDs.
É um gênio vivo,
patrimônio inegável de nossa cultura! Um grande exemplo de perseverança, amor
pelo instrumento e à música – dom de Deus, que lhe permite transmitir ao
público: alegria e amor.
Comento
Mais um gênio de nossa cultura músical,Altamiro Carrilho completa hoje 86 anos de idade.É uma pena que nosssos jovens não tenham contato com este estilo musical, o choro, e que é uma produção legitimamente nacional. Mas neste blog tento levar o mínimo de nossa cultura aos jovens de nosso país.
Marcadores: música
Só de Sacanagem.
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela
que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!
Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!
E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.'
Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.
Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'
E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!
Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!
E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.'
Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.
Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'
E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!
Composição: Elisa Lucinda