PM BOM É PM VIVO.



 


PM bom é PM vivo

Vibrando na juventude
Envelhecendo no serviço
Veterano com saúde.

PM bom é PM vivo
Com muitos netos e bisnetos
Com… dor… na coluna e artrose
E a sofrer de cirrose.

PM bom é PM vivo
Vendo o filho ser PM
E vendo o neto também
Em três gerações bem vividas.

PM bom é PM vivo
Muito orgulhoso da farda
A vencer o banditismo
Sem se ferir ou morrer

PM bom é PM vivo
Que não seja uma utopia!
Vida digna pra ele
O seu direito maior

PM bom é PM vivo
Não deve morrer por nada
E se morrer, porventura,
Morte de bandido não paga.

PM bom é PM vivo
Em fotos de casamento,
De filho, neto e bisneto
Vivenciando a ninhada.

E aí, então, aí sim…
Que morra ele também!
Já velhinho, bem velhinho…
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
Amém!

CEL PMERJ REF Emir Larangeira.

Fonte: BlitzDigital

https://blitzdigital.com.br/artigos/pm-bom-e-pm-vivo/


COMENTO

PM bom é PM vivo

Mesmo diante de uma Pandemia

De terrível aflição mundial 

Que nos espreita,ceifando vidas sem distinção

E anda assim, não esmorecemos

E cumprimos nossa missão Constitucional

Mesmo diante da morte e da aflição geral

Por Roner Gama



IBANEIZ ROCHA, O NÃO POLÍTICO QUE FAZ POLÍTICA

Governador do DF IBANEIZ ROCHA


 Eleito em 2018 para governar o Distrito Federal, tornou-se o primeiro advogado e NÃO POLÍTICO a governar o DF. 

Relembremos que Arruda foi um Governador que fazia política há anos. Foi líder do Governo FHC no Senado. 

Agnelo, também iniciou sua carreira política nos sindicatos. No entanto, no governo do DF manteve distanciamento de suas bases políticas-eleitorais, além de ter uma péssima comunicação com seus aliados.

Rollemberg foi deputado Distrital, Deputado Federal e Senador. No governo no DF não fez juz a sua trajetória política. Medroso, não teve pulso para tocar grandes obras e projetos de impactos. Não se reelegeu. 

Ibaneiz é advogado bem sucedido. Foi presidente da OAB. Não passou pela CLDF, não passou pela Câmara Federal, não foi sindicalista.

Foi eleito, talvez,  por não representar um político carreirista, tal qual seus antecessores, tendo sido  agraciado com o voto de confiança da população do DF.

Ibaneiz tem controle político da Câmara Legislativa, tendo feito maioria que lhe dá sustentação política.

Até aqui não há fatos que incriminem sua conduta à frente do GDF. Tem sido bem sucedido na condução da Pandemia. 

Os críticos alegam que as grandes obras que tem realizado são desnecessárias. No entanto, esquecem-se que nosso quadrilátero ainda tem muito espaço para crescimento, e que obras geram emprego, ainda mais no atual momento de crise mundial. Além do mais, algumas já estão previstas desde o governo Arruda, como, por exemplo, o túnel do Centro de Taguatinga. 

Diante de um cenário  tão desfavorável no campo econômico e polítco, com um Presidente instável e pouco afeito ao diálogo, Ibaneis se mostrou melhores que seus dois antecessores. É o NÃO POLÍTICO QUE FAZ POLÍTICA. 


Por Roner Gama




O "ESFRIAMENTO" DO DF EM TEMPOS DE PANDEMIA


Andar pelo DF hoje, que neste mês comemorou seus 61 anos da fundação de Brasília,  é sentir falta da movimentação de pessoas, do trânsito agitado, do crianças andando pelas ruas, entrando e saindo das escolas. A pandemia "esfriou" a cidade, parece que voltamos aos anos 80, quando o quadrilátero  tinha pouco mais de 1 milhão de habitantes, mas ainda assim movimentada. 

Estamos tão acostumados com a agitação das cidades que nos causa estranhamento esse "calmaria". No entanto, deve-nos causar também preocupação, pois é sinal de anormalidade. O instituto do lockdown com fins a se evitar aglomerações é uma foice que ceifa empregos e renda (11 milhões segundo a OIT)*. 

 Não estou aqui a criticar a medida. É necessária. Mas, infelizmente, teremos que lamentar os mortos pela pandemia, e ainda amargar uma crise sem precedentes em nossa cidade e nosso país. Crise que aumentou o número de desempregados, pedintes, homens, mulheres e crianças (muitas) nos semáforos a vender e a pedir. 

O que se espera nesse momento é que haja lucidez de nossos governantes em ampliar e massificar a campanha de vacinação.  Deixem a disputa ideológica de lado. A nós, cidadãos comuns, o que nos interessa é emprego, saúde, educação, segurança e a certeza de que poderemos arcar com os custos de manutenção de nossa família. 

 Vacinação hoje  significa retomar com mais tranquilidade o ciclo de geração de empregos. 

Em breve nosso Distrito Federal, espelho do Brasil, pulsará intensamente, "Esse imenso , desmedido amor/ Vai além que seja o que for/ Passa mais além do/ Céu de Brasí­lia/ Traço do arquiteto/ Gosto tanto dela assim "...

Por Roner Gama 

Estudo divulgado segunda-feira (25) pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) mostra que a pandemia da Covid-19 no Brasil teve impacto negativo sobre o emprego quase 2 vezes superior à média mundial. De acordo com o levantamento, as perdas no País equivalem a 11,1 milhões de postos de trabalho, o quarto número mais elevado do mundo em termos absolutos.

Disponível em : <https://www.diap.org.br/index.php/noticias/artigos/90267-covid-ceifou-11-milhoes-de-empregos-no-brasil> 

O AVIÃO DE PAPEL



Certa noite, minha filha mais nova, Larissa, chegou da casa de sua avô com um avião de papel. Aqueles feitos de folha A4. Estava encantada com o aviãozinho que sua prima havia lhe construído. 

Fiquei pensativo. Como as crianças ficam felizes com tão pouco: com a simplicidade do presente, com a descoberta de que aquele aviãozinho pode voar. 

Em um momento em que estamos mergulhados numa pandemia fatal, com milhões de pessoas perdendo seus empregos, com uma polarização política e ideológica que em nada colabora para sairmos do buraco, ver uma criança feliz com tão pouco é de nos remeter a reflexões.

Primeiro, o adulto perde sua sensibilidade ao longo de sua caminhada em sociedade. Socializando, parece se embrutecer. As frustrações nos tornam insensíveis, tiram nossa visão e concepção de que o mundo é um lugar bom para se viver, e pode se tornar melhor. 

Segundo, parece que nos esforçamos para esse quadro piorar. Somos egoístas, queremos tudo, mas só podemos ter o que está à mão. Dessa forma, o outro, nosso adversário no campo das artes, cultura, política, música ou porque, simplesmente, pensa diferente,  será o alvo dessas frustrações. As redes sociais se tornaram o campo de descarga do ódio, da insensibilidade dos amargos da vida.

Lembro-me da sábia frase do personagem Riobaldo, “o que demasia na gente é a força feia do sofrimento, própria, não é a qualidade do sofrente”. Ou seja, o sofrimento alheio é que deveria nos sensibilizar, nem tanto o sofredor. As redes sociais conseguiram a um só golpe atacar o indivíduo, sua personalidade, o ser em si, e ao mesmo tempo imputar-lhe um sofrimento que de outra forma não lhe ocorreria.

Boa é a solução da Balada do Louco, “Dizem que sou louco por pensar assim/Se eu sou muito louco por eu ser feliz/Mas louco é quem me diz/E não é feliz, não é feliz”.

Vamos nos permitir a felicidade de uma criança, ser feliz com o que temos, com o que somos. Vamos nos permitir olhar o outro com olhos de paz, de cooperação. Se não for assim, não sairemos do buraco em que nos enfiamos por causa de posições políticas extremadas com visões distorcidas da nossa própria sociedade e sua formação (alheias a todo um contexto histórico e internacional).

Queremos apenas ser vistos, e nos tornamos cegos para o outro (do filme Homunculus, disponível na plataforma Netflix, com adaptações).

 

Por Roner Gama

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