Estamos
no terceiro ano do governador Ibaneis Rocha, e a praticamente um ano e dois
meses de início do período eleitoral.
Policiais
e Bombeiros Militares estão insatisfeitos com o trato do Governador com as
categorias militares, haja vista que até momento não se avançou em nenhuma
proposta de alterações na carreira, além das constantes ameaças de perdas de
direitos vindas de projetos que tramitam no Congresso Nacional.
Nesse
cenário, sem perspectivas de mudanças, crescem movimentos de pré-candidatos com
seus vídeos de indignação, sugestões, acusações mútuas, etc. Ações sem efeitos
práticos.
Lembro-me
que em 2009, ano de publicação da 12086/09, a lei foi aprovada e tínhamos
apenas o Deputado Alberto Fraga na Câmara Federal, e ainda como suplente.
Qual
a diferença? Por que com dois deputados distritais bem votados e aliados do
Governador a coisa não engrena?
Talvez,
a resposta esteja lá na formação do Governo Arruda. Em todo governo existem
aqueles que o Governador irá ouvir, seja por afinidade, seja por uma
necessidade imperiosa de deixar sua marca, ou ambas as situações.
D
Algumas figuras se destacavam naquele distante 2009, quando da edição da Lei 12086/09, cito Rui Gameira e Normando, além do próprio Alberto Fraga.
Os
dois nobres policiais citados tinham acesso ao Governador, estavam em posições estratégicas
no governo e tinham poder de sugestão.
No Governo Agnelo, também é possível citar o Cel Leão, chefe da Casa Militar que tinha uma boa relação com o Governador.
Hodiernamente, o atual Governador possui um aliado semelhante, de outra força policial, que acarretou no quase fim da Casa Militar, e no emperramento do avanço de nossas proposições.
Os Deputados Hermeto (PMDF) e Roosevelt Vilela (CBMDF), O Deputado Luiz Miranda, a Deputada Flávia Arruda, além de um oficial próximo ao Chefe do Executivo, e demais pré-candidatos não demonstraram até o momento qualquer poder de influência sobre o atual Governador, até porque sua eleição não dependeu diretamente desses atores.
O
ideal, é que tivéssemos um Governador “nosso”, tal qual tínhamos Arruda. Mas,
como estamos em “novos tempos”, ajudaria muito se nossos eleitos para a CLDF,
além dos citados da Câmara Federal, estivessem ombreados em único propósito
quando tratarem de nossas demandas. Já seria um sinal de que poderiam gerar
alguma influência sobre IBaneiz Rocha.
Política
de resultados é a verdadeira política.
Por Roner Gama