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Mostrando postagens de junho 26, 2011

MARIZA- AS MENINAS DOS MEUS OLHOS

TAGUATINGA AGUARDA OBRAS.

Na semana passada foi anunciado que Taguatinga teria mais de 50 obras e  que "seria investidos R$ 17,2 milhões, sendo R$ 12,2 milhões de recursos da Secretaria de Obras e R$ 5 milhões da Administração de Taguatinga. As obras fazem parte do pacote de mais de 300 obras no DF." Bom, até agora não vi nenhuma dessas obras sendo iniciada. Aliás, a cidade está precisando não apenas de obras, mas de fiscalização de trânsito, fiscalização da AGEFIS(orgão de fiscalização do GDF) nos milhares de bares e quiosques que funcionam madrugada adentro importunando a vizinhança com a barulheira.

Poemas de João Cabral de Melo Neto

1. Toda a manhã consumida como um sol imóvel diante da folha em branco: princípio do mundo, lua nova. Já não podias desenhar sequer uma linha; um nome, sequer uma flor desabrochava no verão da mesa: nem no meio-dia iluminado, cada dia comprado, do papel, que pode aceitar, contudo, qualquer mundo. 2. A noite inteira o poeta em sua mesa, tentando salvar da morte os monstros germinados em seu tinteiro. Monstros, bichos, fantasmas de palavras, circulando, urinando sobre o papel, sujando-o com seu carvão. Carvão de lápis, carvão da idéia fixa, carvão da emoção extinta, carvão consumido nos sonhos. 3. A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o sangue de suas veias de água salgada. A física do susto percebida entre os gestos diários; susto das coisas jamais pousadas porém imóveis - naturezas vivas. E as vinte palavras recolhidas as águas salgadas do poeta e de que se servirá o poeta em sua máquina útil. Vinte palavras sempre as mesmas de...