O
Senador Reguffe (UNIÃO –DF) é um político que tem uma trajetória política
interessante. Foi deputado Distrital, Deputado Federal e está Senador da
República.
No entanto, apesar de
ter sido um fenômeno político com um discurso baseado na ética, na
defesa do dinheiro público, nos fins dos privilégios, apesar de não ter sua
história maculada por escândalos, ou mesmo polêmicas, o nobre Senador parece
não encantar o eleitorado para o pleito ao governo do DF.
Explico, Reguffe não é dado
ao enfrentamento de ideias, ao bate boca, em polemizar. Esse defeito
leva muitos eleitores a destacá-lo como um Senador distante dos grandes
problemas locais e nacionais.
Em sua prestação de
contas (clique
aqui) apresenta diversos projetos e destinação de verbas para os serviços
públicos no DF. Entre os projetos quero destacar o PL2271/202, que proíbe a
saída temporária, os chamados “saidões”de presos condenados por crime hediondo. Clique
aqui e veja os projetos para segurança pública.
Para conseguir ir a um segundo turno, Reguffe terá que ter
capilaridade política, ou seja, precisa ter projeção principalmente nas cidades
com maior eleitorado e brigar contra a máquina política do atual governador e,
quem sabe, do ex-Governador Arruda.
Por outro lado, Reguffe não tem nada que o desabone no campo
ético. É um parlamentar íntegro, o que vai ao encontro do eleitorado que busca
fugir de políticos com histórico de ficha suja, ou que levantem alguma
suspeita.
Falta ao nobre Senador mais publicidade de seus atos. Nem
precisa gastar dinheiro com isso, bastaria que tivesse uma boa rede de apoio
articulada, tal temos visto nos últimos anos em relação ao atual presidente.
Pergunte a um eleitor das periferias menos frequentadas por políticos quem é
Reguffe e terão a resposta.
Diante do exposto, o que se pode dizer do Senador Reguffe é
que ele nem é “frio”, nem “quente”, é morno, é um bom moço.
Por Roner Gama e Adilson Marques