Praça São Pedro- Vaticano |
A imagem do Papa Francisco sozinho na Praça de São Pedro é
emblemática da situação em que o mundo vive atualmente por conta da pandemia
provocada pelo Covid-19, ou Coronavírus.
O cenário mundial é de terror. Mortos já se contam aos milhares na
Itália, Espanha, e avançam nos Estados Unidos. Na China, origem da Pandemia,
após contabilizar mais de 3 mil óbitos, tudo indica que conseguiram colocar sob
controle o avanço da epidemia. A Índia
declarou quarentena para uma das maiores populações do mundo, são mais de 1
bilhão de cidadãos. Difícil saber se conseguirão.
Aqui em terra tupiniquins, onde a política complica ainda mais os
fatos, o presidente Jair Bolsonaro praticamente abriu uma guerra contra a
imprensa e os 27 governadores Estaduais ao sugerir o fim da quarentena imposta
pelos chefes do executivo locais.
De fato, se o país continuar paralisado, uma recessão ainda maior
do que a deixada pela administração petista pode complicar seus planos (de Jair
Bolsonaro) para 2022. Em uma análise interessante, o jornalista Carlos
Alexandre de Souza (CB, 28/03/2020) alerta-nos da lógica bolsonarista para quem
os “Mortos não votam, ao contrário dos
atingidos pela crise”.
De
forma sucinta, alguns pontos precisam ser
atacados, tanto pelo governo federal, quanto por Estados: 1) Evitar o colapso
do frágil sistema de saúde; 2) Minimizar o contágio e, consequentemente, o
número de mortos; 3) evitar o colapso econômico do País.
O
presidente Jair Bolsonaro faz um jogo arriscado ao polarizar com governadores,
e, com os fatos, que estão aí mundialmente evidentes. Diante dessa situação,
estamos (nós, o povo) a mercê das circunstâncias políticas e econômicas dos eventos
que se sucederam tão rápidas que nos fogem a compreensão.
Uma
coisa é certa, queremos trabalhar e prosperar, mas com a certeza de que medidas
sérias e sinceras estão sendo tomadas por governantes (de todas as esferas de
poder) para minimizar os riscos decorrentes da Pandemia do Covid-19. A nós,
gente comum, não nos interessa se estão preocupados com as eleições de 2022, porque estamos
preocupados é com o “pão nosso de cada dia”.
Por Roner Gama.
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