Pular para o conteúdo principal

DIEGESE DO FILME “ATÉ O ULTÍMO HOMEM” do DIRETOR MEL GIBSON



Nada melhor do que assistir a um filme. Nada melhor do que assistir a um filme que inicialmente seria um clichê de guerra, mas que se revela ao longo do enredo como uma ode ao herói anônimo. Nada melhor do que assistir a um filme que nos leva à reflexão.
O enredo do filme, dirigido por Mel Gibson (da franquia Duro de Matar) se passa na II Guerra Mundial, mais precisamente nos remete à invasão de Okinawa, uma ilha que tem cerca de 100 km de comprimento e não mais de 32 km de largura em seu ponto mais largo, fora completamente fortificada por uma guarnição japonesa de cerca de 100.000 homens, conforme nos informa a Enciclopédia Britânica online.
O protagonista da heroica invasão é um soldado médico Desmond Doss, que ficou conhecido como "objetor de consciência", ou seja, aquele sujeito crítico, o que é não bom no meio militar, cuja cultura está fortemente arraigada na disciplina e hierarquia.
 Agora imaginem o sujeito que tem como arma apenas a bíblia. Pois é, ao menos no filme o soldado médico foi considerado um "objetor de consciência" por não querer usar armamento.  Sua arma: uma Bíblia.  Ao fim, se tornou um dos heróis da II Guerra por sua postura sobrehumana em momento tão complicado.
Destaco também os trechos em que apela a Deus “Me ajude salvar mais um”. E assim o fez.
Mel Gibson apresenta-nos o realismo das guerras, com muito sangue e mutilações, não romantiza o evento histórico, do contrário, desvela-nos o seu lado mais sombrio. O custo da guerra são mortos.
Está bem claro no filme a polarização, ou alinhamento, a depender do ponto de vista de cada um,  “Bíblia Sagrada” e “Armas”. Algo difícil de se conceber, mas ao menos no filme o diretor conseguiu colocar cada qual em seu devido lugar.
Para os críticos, especificamente os da patrulha ideológica de plantão,  vai a dica, no NETFLIX há filmes para todos os gostos. Para quem está apegado à religiosidade, honra e sangue, é uma bom filme para assistir e refletir sobre nossa fé cristã.

Por Roner Gama

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FEMINICÍDIOS NO DF: a gestão do risco**

 ** Fabriziane Zapaga- Juíza e coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Todas as vezes que um feminicídio é noticiado pela imprensa surge um misto de indignação, angústia e perplexidade. Diferentemente de outros crimes em que não há uma ligação anterior entre vítima e algoz, no Feminicídio a mulher é assassinada por seu companheiro (ou ex), pela pessoa que supostamente lhe prestaria cuidados e assistência, pelo pai de seus filhos, dentro da própria casa. Talvez por isso cause tanto estarrecimento. Dados da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) apontam que o índice de elucidação no DF é de 98%, ou seja, é um crime em que rapidamente se identifica e condena o autor, com penas que variam de 12 a 34 anos de prisão. Para além da responsabilização dos Feminicídios, é de extrema relevância evitar que outros Feminicídios aconteçam. Dados da Secretaria de Segurança Pública apon...

MANIFESTO À POPULAÇÃO DO DF. POR SOUZA JÚNIOR*, CANDIDATO AO SENADO FEDERAL

  Clique aqui.  e acesse e baixe para compartilhar.  MANIFESTO À SOCIEDADE DO DF CANDIDATO AO SENADO SOUZA JÚNIOR   A nação brasileira viveu em seu passado recente um verdadeiro crime contra a nossa pátria e seu povo; tivemos governos que nos coroaram com um dos momentos mais tristes de nossa história, com a corrupção tomando conta e corroendo setores públicos e privados, além da institucionalização da corrupção no chamado Mensalão (STF- ação penal 470), quando diversos parlamentares foram descobertos recebendo uma mesada para apoiarem o governo da época. No DF, ainda tivemos o desprazer de ver um governador preso por corrupção.  A Transparência Internacional, por exemplo, classificou o "petrolão" como o segundo maior caso de corrupção do mundo. Todos os dias tomamos conhecimentos de novos escândalos de corrupção oriundos de governos de esquerda, envolvendo grandes empresários do país, políticos e administradores públicos. São bilhões de dólares, que poder...

(Covid - 19) . Reposta da população.

VISÃO DO CORREIO* A sociedade brasileira, em sua esmagadora maioria, entendeu a gravidade representada pela pandemia do novo coronavírus e respondeu, adequadamente, aos apelos das autoridades e da comunidade médica para ficar dentro de casa e apostar no isolamento social como forma de barrar a velocidade de contaminação da enfermidade denominada COVID-19. O momento é de resguardar as pessoas mais vulneráveis, os idosos e portadores de enfermidades como câncer, cardíacas e com sistema imunológico fragilizado. Mesmo assim, no fim de semana, ocorreram exceções, sobretudo por parte da faixa mais exposta da população aos devastadores efeitos da doença, homens e mulheres acima de 60 anos que insistiram em sair às compras nas farmácias e supermercados.  Medidas restritivas, como o isolamento social, devem prevalecer. É sabido que a maioria das pessoas vai contrair o vírus e, se todas ficarem doentes aos mesmo tempo, os sistemas de saúde público e privado vão entrar em colapso e as eq...