DIEGESE DE “AUTOPSIA”. A peça teatral “Autópsia”, elaborada “a partir da adaptação de cinco emblemáticas obras do dramaturgo brasileiro Plínio Marcos”, como diz o folheto publicitário, que se desdobra em dois atos, expõe ao público a (s) tragédia (s) urbana (s) de nosso cotidiano. Merece destaque o posicionamento no palco dos atores. Diferente de outras peças, os atores estão sempre no palco, movimentam-se no palco e fazem parte, inclusive, da cenografia, mas sem desviar a atenção do público dos desdobramentos encenados. Interessante que para cada cena, há a movimentação, sincronizada, de maneira a permitir que um dos atores vá até certo canto do palco e man ipule a iluminação (descida de algumas lâmpadas sobre o cenário) , como se para cada trama houvesse uma “luz” própria. Logo de início, há o impacto com atores nus, uns jovens, outros com idade já bem avançada, o que demonstra uma certa preocupação com a heteregoneidade , t anto no ato 1, quanto no 2, essa é abert...